Sobre o Elogio Educativo

05-02-2018

"Eu sei que te sentes triste porque não conseguiste desenhar um elefante, tal como o tinhas imaginado, mas fazes-me sentir muito orgulhosa de ti por teres tentado!"


Já elogiou o seu filho hoje?

O elogio é uma das formas de incentivar o bom comportamento da criança e de melhorar os seus sentimentos de auto-confiança, auto-eficácia e auto-estima!

Como fazê-los de forma produtiva?

Antes de mais, saiba que há dois tipos de elogios:

1º) Os elogios de carácter, ou seja, acerca das características do seu filho ("Tu és responsável!"; "Tu és corajoso!"; "Nessa situação que me contaste mostraste ser um bom amigo!"; "Estou orgulhosa de ti, por seres autónomo!"; "Adoro perceber que és uma pessoa atenta aos outros!").

2º) Os elogios de comportamento, ou seja, algo que o seu filho acabou de fazer e que deve ser reforçado (e.g., "Eu sei que te sentes triste porque não conseguiste desenhar um elefante, tal como o tinhas imaginado, mas fazes-me sentir muito orgulhosa de ti por teres tentado!"; "Continua a tentar! É mesmo assim! Aprender a desenhar um elefante demora, mas quanto mais tentas aperfeiçoar, melhor ele vai ficando!"; "Gosto quando tentas fazer coisas difíceis!"; "Fico feliz pela tua iniciativa de ensinares o teu irmão a desenhar um elefante!; "Obrigada por, a seguir, me teres ajudado a pôr a mesa!").

Para conseguir um efeito benéfico evite elogiar sem motivo aparente ou em demasia: dessa forma perde todo o sentido do elogio e, consequentemente, todo o potencial educativo.

Nunca faça elogios comparando o seu filho com os outros (quer em características ou em comportamento), pois terá o efeito contrário, ao nível da auto-estima e da auto-competência.

Lembre-se que está a construir uma forma de educação positiva e, portanto, é natural que possa resvalar num comportamento anterior. Não desanime! Fique atento e policie-se para que:

1) Permaneça constante nesta nova forma de comunicar-se com o seu filho (e porque não com o seu companheiro/marido, também?)

2) Tenha o cuidado de não elogiar e, seguidamente, contradizer-se, resvalando em palavras que diminuem a auto-estima.


Dr.ª Rute Teixeira, Neuropsicóloga e Psicóloga Clínica e da Saúde                                                           Agendamento de consultas:  96 336 74 37
Desenvolvido por Webnode Cookies
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora